Em São Paulo biscoito é carinhosamente chamado de “bolacha”. Polêmicas à parte, é um mercado gigantesco que movimenta R$ 22 bi anualmente. Dona de uma linha muito completa, a Marilan investe e segue crescendo.

A Bauducco aparece como mais citada em São Paulo, com 21,7%, com a segunda colocação disputada por quatro marcas dentro da margem da pesquisa: Nestlé com 11,1%; Trakinas (Mondelēz) com 10,1%; Marilan com 9,5% e Tostines com 7,3%.

Aparecem a seguir Passatempo (Nestlé) com 5,9% e Nabisco com 5,2% – esta última, também da Mondelēz, foi extinta como marca, porém ainda presente na lembrança dos entrevistados. Outras respostas representam 26,8% e apenas 2,4% não soube responder.

Segunda maior fabricante do Brasil , a Marilan celebrou este ano 65 anos de atividades. Apenas na linha de biscoitos, todos produzidos sem conservantes, são 14 tipos: Amanteigados, Biscoitos com Cobertura, Crackers, Distração, Laminados, Magic Toast, Pit Stop, Recheados, Recheados Infantis, Rosquinhas, Salgados, Teens, Tortinhas e Wafers.

Sem se descuidar da comunicação, lançou novos produtos para seguir conquistando os mais diversos públicos, inclusive fora do Brasil – são mais 50 países que já conhecem a Marilan. Atualmente, o portfólio da empresa já supera 200 produtos.

Em 2022, apresentaram duas linhas novas com fermentação natural, as Crackers Marilan e os biscoitos salgados Pit Stop. E estas novidades se juntam a duas movimentações importantes, ocorridas entre 2020 e 2021 que fez a Marilan subir de uma para quatro fábricas, produzindo diariamente 80 milhões de biscoitos.

A primeira foi a compra da marca Casa Suíça, especializada em bolos e panetones, com fábricas Jandira (SP) e Itapevi (SP); e a segunda, a inauguração da nova unidade Marilan em Igarassu (PE), que se junta à matriz de Marília (SP). O objetivo é aumentar ainda mais a presença do grupo em todo país, que já é de 70%.